https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/issue/feed Revista Lumen 2024-08-02T14:47:48-03:00 Profa. Dra. Maria Julia Carvalho de Melo mariaj@prof.unifafire.edu.br Open Journal Systems https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/737 Sumário 2024-08-01T11:24:52-03:00 Maria Julia Carvalho de Melo mariaj@prof.unifafire.edu.br <p>Sumário</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/744 Editorial 2024-08-02T11:54:28-03:00 Maria Julia Carvalho de Melo mariaj@prof.unifafire.edu.br <p>Editorial</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/738 Formação inicial de professores em Moçambique 2024-08-01T11:36:50-03:00 Malua Mateus Adany maluaadany0@gmail.com Solange Alves de Oliveira-Mendes solangealvesdeoliveira@gmail.com <p>Esse estudo expõe aspectos teóricos, históricos e legais da formação docente em Moçambique, especificamente do ensino primário, com foco no contexto pós-independência (1975). A fundamentação está ancorada em autores como Ajoque (2021), Donaciano (2006), Castiano e Ngoenha (2005), Langa (2022), Timbane (2014), entre outros. Do mesmo modo, em documentos oficiais, como as Leis 4/1983; 6/1992 e 18/2018, a fim de evidenciar as principais mudanças ocorridas nos modelos de formação docente. Os resultados apontam que, apesar dos esforços empreendidos nesse campo, os vários modelos formativos não vêm evidenciando resultados expressivos nessa área e, consequentemente, nos processos de ensino e de aprendizagem no segmento primário. A expansão do acesso à educação, em Moçambique, em concomitância com a saída massiva de professores do país, pós-independência, vem impondo novos desafios na formação e nos processos didáticos de sala de aula. Em razão disso, o estudo realça, ainda, que a formação não vem assegurando um ensino eficaz de leitura, escrita e contagem, habilidades básicas para o êxito no processo de escolarização dos estudantes.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/739 Constituição subjetiva 2024-08-01T12:06:05-03:00 Sirley Sílvia Almeida da Silva sa.sirley@gmail.com Pompéia Villachan-Lyra pompeia.lyra@ufrpe.br Alexandra Marques Pinto ampinto@psicologia.ulisboa.pt <p>O presente artigo teve por objetivo verificar de que modo o desenvolvimento físico e subjetivo emerge no discurso dos pais e/ou familiares ao mencionarem exemplos cotidianos das práticas de cuidado com os seus bebês. Compreende-se que o bebê, sendo imaturo física e psiquicamente nos primeiros anos de sua vida, necessita de um adulto que lhe dedique, além dos cuidados básicos à manutenção da saúde corporal, o investimento emocional capaz de ajudá-lo a desenvolver habilidades subjetivas necessárias à manutenção das relações consigo e com o mundo. Nesse sentido, entendendo que a família e/ou os cuidadores desempenham o papel fundamental de suporte ao desenvolvimento, pela via subjetiva do afeto, a pesquisa apresentada, pautou-se nas concepções teóricas do desenvolvimento infantil tomando por base o viés psicanalítico, no que concerne à constituição subjetiva na primeiríssima infância. Os relatos apresentados nas entrevistas demonstraram a significativa importância que as famílias têm atribuído ao desenvolvimento subjetivo, compreendendo e valorizando a necessidade de contato e a relação de cuidado afetivo com seus bebês.</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/740 João Cabral de Melo Neto e O Cão sem Plumas 2024-08-01T12:24:40-03:00 Marina Sales Bandeira de Almeida marinasalesb@gmail.com Antony Cardoso Bezerra antony.bezerra@ufrpe.br <p>Considerado um escritor do Modernismo, mais precisamente da Geração de 45, João Cabral de Melo Neto é conceituado como um poeta cerebral, cuja concretude está presente nos seus versos, na sua crítica e autocrítica. Podemos identificar a influência que a poesia de Cabral sofreu do Surrealismo a partir da análise da sua obra <em>O Cão sem Plumas</em>, dos seus primeiros poemas em <em>Pedra do Sono</em> e das relações que o poeta teve com o Movimento Surrealista e com artistas adeptos da estética – principalmente durante as reuniões do Café Lafayette e em sua passagem pela Espanha, na condição de diplomata. <em>O Cão sem Plumas</em> tem, em sua organização estrutural, imagens e figuras que remetem à linguagem do Surrealismo e, assim, as análises dos versos contidas neste ensaio sinalizam tais imagens e desenvolvem uma reflexão sobre seus significados, promovendo uma analogia com o Surrealismo. Os autores que dão embasamento para a pesquisa são: Candido (1996); Castello (1996); Athayde (1998); Shiguehara (2010); Marques (2021); Durozoi e Lecherbonnier (1972); Gomes (1994); Danziger e Johnson (1974), entre outros.</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/741 Reflexões a respeito da regulamentação do lobby sob a perspectiva comparada (EUA, EU e Chile), e as expectativas para o Brasil 2024-08-01T15:51:56-03:00 Bianca Casais Machado Guimarães biancacasais@hotmail.com <p>Através deste trabalho, pretende-se promover reflexões a respeito dos desdobramentos em torno da regulamentação (para delimitar limites e diretrizes) para desempenho da atividade de representação de interesses no âmbito do processo decisório, que tem por fim gerar influência junto ao tomador público, comumente conhecida como lobby. Dessa forma, apoiada na revisão da bibliografia selecionada, o estudo teve como ponto de partida o reconhecimento da relevância do tema, principalmente para o exercício da democracia, e, em especial, da participação cidadã ativa, legitimidade e organização da sociedade. Ademais, à luz do estudo comparado realizado entre as diferentes experiências legislativas estrangeiras selecionadas – dos Estados Unidos da América, União Europeia, e Chile –, foram tecidas considerações relativas às principais vantagens e desafios identificados na prática. Assim, fazendo-se balanço entre as percepções obtidas, buscou-se traçar as perspectivas para o Brasil, que, atualmente, conta com proposta de lei para regulamentar essa atividade em tramitação perante o Senado Federal.</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/742 Ambiente virtual 2024-08-01T16:08:35-03:00 Júlia Vasconcelos-Araújo juuliavasconcelos@gmail.com Gustavo Henrique de Barros ghbfreire@gmail.com Fernanda Wanderley Correia de Andrade fernandaa@prof.unifafire.edu.br <p>A adolescência é um período no qual o indivíduo terá que lidar com novas demandas biopsicossociais. (Meltzer <em>apud </em>Levy, 2013) discute que, para que o sujeito atravesse esse momento de forma saudável, será importante que transite entre quatro ambientes: família, adultos, pares e isolamento, não se fixando em nenhum deles. Na década de 90, uma geração nova, conhecida como Y, nascia imersa em um mundo com um novo ambiente: o virtual. Considerando isso, o presente estudo propõe discutir, sob o viés psicanalítico, o <em>ciber</em>espaço como um quinto ambiente na vida de adolescentes. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura que totalizou uma amostra de 47 artigos, a partir dos bancos de dados da SciELO e Lilacs, em periódicos nas áreas de saúde e humanas, entre 2000 e 2021, lançando mão dos descritores “adolescência” e “<em>internet</em>”. Com base nos dados, sugere-se que o ambiente virtual faz parte da vida adolescente, e atravessa os outros quatro ambientes de formas distintas. Se utilizado adequadamente, pode ser um espaço de socialização, desenvolvimento, lazer, expressão, elaboração de questões, construção da subjetividade e identidade de jovens. Porém o vício em <em>internet</em>, considerado aqui “fixação no ambiente”, pode ocorrer, colocando em risco o espaço de ócio do indivíduo, sendo esse importante para a elaboração de questões durante a adolescência.</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/743 O comprometimento do diagnóstico do TEA na infância devido ao racismo estrutural 2024-08-01T16:26:11-03:00 Estela Gonçalves Ferro estelagoncalvesferro@grad.unifafire.edu.br Flávia Beatriz Farias Bezerra flaviabeatrizfarias@grad.unifafire.edu.br Giovanna Evilin Souza Nascimento giovannaevilinsouza@grad.unifafire.edu.br Maria de Jesus Moura jesusm@prof.unifafire.edu.br <p>Neste artigo, busca-se compreender o comprometimento do diagnóstico do autismo em crianças negras devido ao racismo estrutural e seus impactos psicológicos. O cenário brasileiro apresenta em suas instituições, inclusive na área da saúde, um modelo racista intrínseco e histórico, de modo a inviabilizar alguns grupos, como os de pessoas não brancas. Este cenário afeta diretamente a formação dos profissionais e sua atuação na área. Nos tratamentos, havendo um diagnóstico ou não, são consideradas questões raciais na psique da criança, podendo se utilizar desse viés num formato preconceituoso. Dessa forma, prejudica-se o diagnóstico de um transtorno que é preciso atenção precoce. Com isto em mente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a fim de refletir as possíveis consequências psíquicas do comprometimento do diagnóstico para essas crianças e sobre o preparo dos profissionais de psicologia que lidam com esta demanda.</p> 2024-08-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024