Revista FAFIRE

Currículo e formação docente: disputas e hegemonias na perspectiva pós-estrutural

2024-07-05T15:19:18-03:00

Este artigo objetiva analisar as disputas e hegemonias que permeiam os sentidos de currículo e formação docente na perspectiva pós-estrutural, tomando-se como base teórica, Costa e Lopes (2022), Cunha e Ritter (2021), Pimentel Junior (2019) e Burity (1997) entre outros. Como caminho metodológico a perspectiva pós-estruturalista na Teoria do Discurso, reconhece a discursividade na lógica do imponderável e a linguagem como oportunidade de compreender o social em uma totalidade que emerge em meio a um ciclo político faltoso a si, seguindo os princípios estabelecidos por Laclau e Mouffe (2015). Assim, enfatiza-se o currículo como elemento permeado por significados provisórios e construído em meio a tentativas de hegemonização, destacando uma política educacional de exclusões e antagonismos, resultando em subjetividades precipitadas. Os resultados demonstram o currículo como espaço de disputa e construção de sentidos outros das políticas curriculares.

O estágio supervisionado remoto na educação infantil

2024-07-05T15:39:26-03:00

O presente trabalho foi constituído a partir da experiência vivida durante o Estágio Supervisionado Obrigatório Remoto na educação infantil do curso de Pedagogia da Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina, no ano de 2022, tendo o objetivo central de analisar, por meio de um autorrelato de experiência, as implicações do estágio supervisionado obrigatório remoto para o processo de construção da identidade profissional docente. A metodologia adotada foi a abordagem qualitativa, com características descritiva/analítica, envolvendo as narrativas da pesquisa. Como referencial teórico, realizamos a discussão sobre o estágio supervisionado obrigatório e a identidade docente, respaldando-nos em Pimenta (1999), Pimenta e Lima (2005), Drummond (2013), Souza e Ferreira (2020), Nunes e Caetano (2009), Nóvoa (2022), dentre outros. Os resultados demonstraram que a experiência do estágio supervisionado obrigatório I contribuiu no processo de construção de novos saberes, articulados aos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de licenciatura em Pedagogia, como também na identidade profissional docente das estudantes-pesquisadoras, dada a experiência vivenciada no contexto atípico de pandemia.

Livros e outros materiais didáticos nas práticas de ensino da língua escrita

2024-07-05T15:55:00-03:00

No campo da educação infantil, muito se discute sobre a pertinência ou não do uso dos livros didáticos nessa etapa da educação básica. Na esteira dessas discussões, temos como objetivo, neste estudo, investigar o papel que livros e outros materiais didáticos desempenham nas práticas de ensino da língua escrita adotadas por professoras da Educação Infantil de escolas de redes municipais de ensino do estado de Pernambuco. Para tanto, conta-se com o apoio teórico de Brandão e Leal (2010), Brandão e Silva (2017), Araujo e Silva (2021), Corsino e Branco (2016), entre outros. O estudo adotou uma abordagem qualitativa (Minayo, 2007) e contou com 20 respostas de professoras atuantes na educação infantil em redes municipais de ensino de Pernambuco. Nos resultados, percebeu-se que 70% das professoras utilizavam livros didáticos em suas turmas, mas, em sua maioria, apontavam críticas quanto à inadequação desses materiais à realidade da sala de aula. As professoras também mencionaram o uso de outros recursos, tais como livros paradidáticos/literários, que podem traduzir-se como indutores de práticas significativas de letramento, a depender de sua qualidade e de como são explorados.

O jogo na escola

2024-07-05T16:05:32-03:00

Este trabalho objetiva discutir a importância da utilização dos jogos no processo escolar da criança como ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem. Nesse contexto, o jogo educativo é revelado como uma ação pedagógica que possibilita a vivência lúdica, desperta o interesse e o prazer em aprender, oportunizando à criança a construção de novos conhecimentos a partir do que lhes é interessante. Para refletir sobre a criança, o brincar e suas possibilidades no ambiente escolar, o estudo apresenta-se como uma pesquisa documental e bibliográfica, tendo como fonte de análise os documentos oficiais e publicações parlamentares, além das produções publicadas por Kishimoto (2017), Luckesi (2014, 2022), Vygotsky (1998), entre outros. Através da análise dos documentos e do aporte teórico podemos perceber que as situações de aprendizagem são organizadas de acordo com a concepção de infância e criança que se tem, partindo dessa premissa é que o professor determina como será estabelecida a organização, o uso do espaço e tempo para promover a sua ação pedagógica em sala de aula. O planejamento reflete o compromisso que se tem com a profissão, o respeito às singularidades, o conhecimento, a formação e os valores que o professor tem. Dessa maneira, ao reconhecer a criança como protagonista da construção do conhecimento e trazer o caráter lúdico para a sala de aula, damos às crianças a liberdade de serem elas mesmas, de aprender brincando por meio das interações com seus pares.

Protagonismo indígena em sala de aula

2024-07-05T16:15:26-03:00

O presente trabalho, de caráter qualitativo, tem como objetivo debater a relevância do indígena na literatura, através do letramento literário defendido por Cosson (2006). Para tanto, metodologicamente, foi feita uma leitura da obra: Macuxi e outras histórias, em especial, a primeira narrativa, debatendo a relação da protagonista com seu povo e os impactos dessa abordagem na construção da personalidade da mesma. Após essa leitura, foi feita uma sequência didática, levando em consideração como abordar essa obra em sala de aula. Assim, acredita-se ser possível modificar o ideal indígena apresentado na cultura branca Ocidental através do letramento literário adequado.

As expressões religiosas em Catimbó e Xangô de Ascenso Ferreira

2024-07-05T16:23:30-03:00

O presente trabalho tem como objetivo principal reconhecer, nos poemas de Ascenso Ferreira Catimbó e Xangô, as expressões das múltiplas fés e religiões do povo brasileiro e, mais especificamente, do povo nordestino. Através da leitura e análise dos textos literários, se lança mão de bibliografias acerca das religiões impressas nos poemas a fim de ampliar a compreensão do que está sendo retratado. Dessa forma, percebendo e compreendendo a profunda relação com a sociedade e as diferentes manifestações religiosas de seu tempo por parte de Ascenso Ferreira e seus dois poemas analisados. No decorrer do trabalho se percebeu como são muitos os retratos capturados nos textos literários do autor, diversos elementos, vocabulário e práticas de religiões e doutrinas que até hoje existem, crescem e se desenvolvem. Também foi latente a constatação da carência de estudos e pesquisas sobre tais religiões que busquem retratar as visões dos próprios membros e praticantes, por vezes, difícil de ser encontrada em bibliografias acadêmicas.

Sumário

2024-07-05T15:04:54-03:00

Sumário

Editorial

2024-07-05T15:12:02-03:00

Editorial