A riqueza dialetal em As Aventuras de Huckleberry Finn: possibilidades na tradução e O uso dos regionalismos de Pernambuco como ferramenta tradutória válida

Autores

  • Marcelle Silva FAFIRE / UFPE / UNICAP
  • Marcelo Costa FAFIRE / UFPE

Palavras-chave:

Tradução. Huckleberry Finn. Dialetos. Regionalismos. Pernambuco.

Resumo

A presença de variedade dialetal em obras literárias é ferramenta que enriquece a narrativa, fazendo sobressair a oralidade do texto e imprimindo cor local à história, consoante se vê no clássico As aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain. A desafiadora tradução desse livro demanda a realização de escolhas que contemplem os dialetos contidos no original. Para tanto, pode o tradutor se valer de inúmeras combinações de estratégias e procedimentos, dentre os quais se inclui a substituição de termos e expressões por outros, ligados a alguma região específica, sem que tal implique qualquer prejuízo para a essência do original. Nesse sentido, a presença do dialeto de Pernambuco, na tradução de Huck Finn para o português do Brasil, não destoa dos
propósitos de Mark Twain, nem descaracteriza a obra, sendo proposta válida e rica que conduz a um resultado criativo, inovador e interessante, na perspectiva da tradução.

Biografia do Autor

Marcelle Silva , FAFIRE / UFPE / UNICAP

Bacharela em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) | Bacharela em Flauta Transversa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) | Especialista em Metodologia da Tradução da Língua Inglesa pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE).

Marcelo Costa , FAFIRE / UFPE

Doutor em Linguística/Letras (UFPE) | Professor da Pós-Graduação em Letras - Metodologia da Tradução em Língua Inglesa (FAFIRE) |Orientador do trabalho.

Arquivos adicionais

Publicado

19-10-2022

Como Citar

SILVA, M. M. N. .; COSTA, M. A. M. da. A riqueza dialetal em As Aventuras de Huckleberry Finn: possibilidades na tradução e O uso dos regionalismos de Pernambuco como ferramenta tradutória válida. Revista Lumen, Recife, v. 31, n. 1, p. 54–72, 2022. Disponível em: https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/75. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos