O comprometimento do diagnóstico do TEA na infância devido ao racismo estrutural
uma reflexão sob os impactos na psique
Palabras clave:
Crianças, Racismo, Autismo, Cuidado Profissional, AcessoResumen
Neste artigo, busca-se compreender o comprometimento do diagnóstico do autismo em crianças negras devido ao racismo estrutural e seus impactos psicológicos. O cenário brasileiro apresenta em suas instituições, inclusive na área da saúde, um modelo racista intrínseco e histórico, de modo a inviabilizar alguns grupos, como os de pessoas não brancas. Este cenário afeta diretamente a formação dos profissionais e sua atuação na área. Nos tratamentos, havendo um diagnóstico ou não, são consideradas questões raciais na psique da criança, podendo se utilizar desse viés num formato preconceituoso. Dessa forma, prejudica-se o diagnóstico de um transtorno que é preciso atenção precoce. Com isto em mente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a fim de refletir as possíveis consequências psíquicas do comprometimento do diagnóstico para essas crianças e sobre o preparo dos profissionais de psicologia que lidam com esta demanda.