Criação poética e apreensão do real: prospecções sobre a “violentação da forma” em Transposição (1969), de Orides Fontela

Autores

  • Antônio Silva FAFIRE/UFPE
  • Ivon Rodrigues FAFIRE

Palavras-chave:

Criação poética. Real. Discurso poético. Orides Fontela.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo verificar de que forma o discurso poético de Orides Fontela apreende e transmuta o real ao longo do processo e como produto de criação poética. Utilizou-se, para tanto, alguns poemas presentes na sua obra inaugural Transposição (1969). Como aporte teórico, por sua vez, fez-se uma breve revisão das discussões sobre apreensão do real e criação poética (MOISÉS, 2001; PAZ, 1982) e de considerações acerca do discurso poético orideano presentes em Lavelle et al. (2019) e Castro (2015). A análise de tais poemas, portanto, confirma a hipótese de que, por meio de uma elaboração poética que foge da primeira pessoa, o discurso poético de Orides Fontela cria uma dicção com consequências semânticas que refletem a criação poética como um ato violento de ruptura com o real.

Biografia do Autor

Antônio Silva, FAFIRE/UFPE

Graduado em Letras/Português pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especializado em Literaturas Infantil, Juvenil e Brasileira pela FAFIRE.

Ivon Rodrigues, FAFIRE

Mestre em Literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor convidado pelo Programa de Pósgraduação/Especialização da FAFIRE e orientador do trabalho.

Arquivos adicionais

Publicado

16-12-2022

Como Citar

NARCÉLIO DOMINGOS DA SILVA, A.; RABÊLO RODRIGUES, I. Criação poética e apreensão do real: prospecções sobre a “violentação da forma” em Transposição (1969), de Orides Fontela. Revista Lumen, Recife, v. 31, n. 2, p. 115–125, 2022. Disponível em: https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/101. Acesso em: 19 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos