Educações Populares e Movimentos Sociais nas Crises da Modernidade
um olhar através dos Estudos Pós-Coloniais
Palabras clave:
Movimentos Sociais, Educação Popular, Estudos Pós-ColoniaisResumen
Este artigo trata da relação entre Movimentos Sociais (MS) e Educação Popular (EP) no contexto de crise paradigmática da sociedade moderna, à luz dos Estudos Pós-Coloniais, ressaltando a dinâmica de ressignificação mútua, contraditória e assimétrica que tanto os MS como a EP têm passado. Os principais autores utilizados para desenvolver este trabalho foram: Santos (1997, 1998, 1999, 2000b, 2000a, 2002, 2006), Mignolo (2005, 2011), Quijano (2005) e Martins (2012). O texto está estruturado da seguinte forma: a primeira parte discute os estruturantes e as bases conceituais que ergueram a sociedade moderna, acentuando as transformações e as permanências; a segunda parte versa sobre os Movimentos Sociais e a Educação Popular sob a ótica da crise das ciências modernas e da emergência de ciências assentadas em epistemologias outras. Por fim, as considerações finais que anunciam a natureza epistemológica da Educação Popular e dos Movimentos Sociais, valendonos de epistemologias que não se restrinjam aos paradigmas hegemônicos modernos de ciência.