Três ensaios sobre estruturas clínicas: metáforas fílmicas
Palabras clave:
Psicanálise. Estruturas clínicas. Cinema.Resumen
O universo cinematográfico oferece oportunidades e limitações para a compreensão das estruturas clínicas, através de personagens que, em seus cenários e modos de ser, representam singularidades neuróticas, psicóticas e perversas. O presente texto, de caráter ensaístico, objetiva analisar sintomas e traços estruturais em quatro “casos”: Adam Jones, em Pegando fogo (Burnt, 2015); Arthur Fleck, em Coringa (Joker, 2019); Kevin Khatchadourian, em Precisamos falar sobre Kevin (We Need to talk about Kevin, 2011); e Jean-Baptiste Grenouille, em Perfume: história de um assassino (Perfume: history of a murderer, 2006). Propõe, também, refletir sobre os possíveis paralelos entre vida e arte (cinematográfica) como estratégia didática para o ensino acadêmico da Psicanálise, em seu potencial lúdico e crítico.